O conhecimento, como elemento estruturante e integrador de ideias e informação, é virtual se se mantiver na mente do seu utilizador. O conhecimento só passará a ser real quando constituir prática, ou, aplicação à comunidade ou empresa (ou instituição). Assim, o conhecimento real tem a capacidade de transformar as organizações e os seus respectivos elementos em valor e projecção no futuro.
Apesar de o futuro também ser virtual, passará a estar enriquecido pelo conhecimento real, de tal modo que poderá possuir algumas características da realidade, a partir do momento em que forem sendo comprovadas e aceites pela comunidade organizacional como “caminho” em construção. Esse caminho do futuro será mais real e concreto a partir do momento em que o trabalho colectivo ganhe consistência e coerência na mente da comunidade.
Numa organização empresarial as metodologias de gestão transversais necessitam do conhecimento real para se transformarem em valor. É o caso da gestão logística e da cadeia de abastecimento. Mas, também, é o caso da aplicação integrada dos sistemas de qualidade, do ambiente, da higiene e segurança, e da energia, que implicam um trabalho sério de equipas na construção desse conhecimento integrado.
É inevitável ter presente a importância do capital humano em todo o processo pois é dele e para ele que o conhecimento real se aplica. Quanto melhor for a gestão desse conhecimento melhor será a capacidade da empresa, organização ou instituição em enfrentar e ultrapassar os imponderáveis elementos que vão surgindo na construção dos caminhos do futuro.

Conhecimento, atitude, aptidão e hábito
Muito bom. Na era do conhecimento,(Drucker, Peter – Uma era de Descontinuidade-1985), o conhecimento real somente poderá surtir efeitos e transformar as organizações quando constituir prática. A sabedoria escondida não terá valor.