Chief Knowledge Officer em Campus Universitário

Questão enviada por Rui Lucas: Faz sentido em existir um CKO (Chief Knowledge Officer) num campus universitário?

A minha resposta:

A resposta é “Sim”. A academia sempre foi um local privilegiado para a criação de conhecimento. E o que acontece a esse conhecimento? Muitas vezes é empacotado e apresentado em conferências com mais ou menos projecção. Dependendo dos participantes dessas conferências, o conhecimento pode depois encontrar caminho até às empresas. Mas isso não é garantido. Perde-se, então, valioso conhecimento. Perde-se também a possibilidade de ver esse conhecimento aplicado em situações reais o que, em consequência, elimina a possibilidade de o testar e refinar, dando origem a “melhor” conhecimento.

Posto isto, creio que enquanto um CKO faz inteiro sentido numa instituição académica, as suas funções são ligeiramente diferentes. Assim, além de ser responsável pelas diferentes fases do ciclo de vida do conhecimento, ele(a) deve também assumir as rédeas de uma intensa partilha de conhecimento entre a instituição a que pertence e as instituições que a rodeiam e onde o conhecimento produzido pode ter lugar.

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