Não há dúvida de que a teoria de Stanley Milgram segundo a qual temos apenas seis graus de separação de qualquer pessoa no planeta é sem dúvida reconfortante. Vai ao encontro da nossa necessidade de pertença e faz-nos sentir mais seguros. (Pena é que os estudos de redes sociais considerem que seis graus de separação seja muito: para que as ligações sejam eficazes e úteis, deveriam existir, no máximo, quatro graus de separação.)
Seja como for, esta teoria tem dado que falar e tem servido de inspiração a muitas experiências, jogos, web sites e negócios. Ben Hammersley explora algumas destas num texto leve e bem humorado, publicado a 9 de Janeiro no jornal Guardian.
Fala de alguns sites e do que permitem fazer, e fala ainda de FOAF. FOAF são as siglas de “friend of a fried” (amigo de um amigo) e não é mais do que uma linguagem de programação que permite que nos descrevamos. Os ficheiros criados podem depois alimentar as bases de dados de alguns dos sites descritos e permitem identificar redes de conhecimento ou interesses comuns. Não é por nada, mas isto parece-me mais uma desculpa para se conhecerem pessoas do que propriamente para se localizarem pessoas conhecidas…
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