Graduados abandonam Portugal

Num post do blog “A Ervilha Cor de Rosa” fiquei a saber de um site bastante interessante. Chama-se “Mind this GAP” e partilha as histórias de GAPs, Graduados que Abandonam Portugal.

Nele podem-se ler as aventuras e desventuras de portugueses licenciados que sairam para trabalhar fora do país. Há histórias felizes, outras menos. Há quem saia por vontade, outros porque a vida assim o exige.

Este projecto é deveras interessante no sentido em que permitirá criar uma ideia de quais os motivos que levam os GAPs a sair e a regressar, das características e das experiências comuns.

Em Portugal muitos parecem concordar que as condições criadas para os licenciadas estão longe de ser as melhores. Quem sabe se reunindo um número significativo de histórias se conseguem criar argumentos suficientes e concretos para que o governo repense algumas das suas medidas.

Água mole em pedra dura tanto dá até que fura; devagar se vai ao longe; e, muitos poucos fazem muito, são alguns provérbios populares que me vieram à cabeça quando vi este projecto da Maria Neiva.

Assim, visitem o site do projecto, leiam as histórias, e partilhem as vossas se apropriado.

No meu entender o site peca apenas por não ser possível adicionar comentários às histórias: seria interessante gerar-se um diálogo. É também pena que as histórias tenham de ser enviadas por email já que se perde um pouco do efeito e do impacto do momento. Finalmente, e no sentido de contribuir uma ideia, seria muito interessante fazer uma análise do tipo de palavras e sentimentos que caracterizam as histórias partilhadas já que nos poderiam contar uma história colectiva interessante.

1 comment

  1. Ferdinand 9 Janeiro, 2011 at 23:52 Responder

    Ana

    Este assuto é de extrema importância.

    Nós aqui também formamos excelentes “cabeças” no ITA e no IME.

    Só que bem mais da metade vai direto trabalhar no exterior. Gasta se uma fortuna com a formação e eles vão produzir riqueza para outros países!

    Os ricos não são só mais ricos, são também os mais espertos!

    Os governos deviam cuidar melhor desta questão.

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