Os Recursos Humanos e as Redes Sociais Online

São poucas as pessoas com menos de 25 anos que não se encontram registadas com uma ou outra rede social online (por exemplo, Facebook, MySpace). E esse número tende a aumentar. E o número de pessoas mais velhas a abraçar esta realidade também.

O que se vem a observar em Inglaterra e, muito em breve, estou certa, em Portugal, é um grande número de pessoas que socializa nestes espaços virtuais em horário de trabalho. Tem recaído sobre os departamentos de Recursos Humanos a responsabilidade de encontrar formas para gerir a situação, minimizando riscos e impacto.

No Reino Unido, o UK Trades Union Congress publicou em Agosto deste ano um documento que pretende orientar os departamentos de RH. O documento, Facing up to Facebook (PDF), oferece alguns conselhos relacionados com os problemas geralmente apontados como resultado da utilização destes sites:

  • tempo gasto em horário de trabalho e consequente baixa na produtividade
  • a visibilidade global que estes sites dão à vida pessoal dos colaboradores pode pôr em causa a imagem das organizações
  • a utilização de informação recolhida nestes espaços para fins de recrutamento, e
  • segurança (da informação) das organizações.

Para além deste documento, a mesma organização tentou dar resposta a algumas questões geralmente levantadas pelos indivíduos sobre os direitos e deveres das organizações onde trabalham em relação à utilização destes sites. Nomeadamente, são dadas respostas às seguintes questões:

Enquanto que o documento para as organizações se encontra cheio de truismos e pouco mais diz do que “depende”, a resposta às questões colocadas pelos colaboradores já se revela de maior utilidade.

Esta temática é bastante interessante e a sua importância tende aumentar com o aumento exponencial de pessoas a frequentar estes sites sociais.

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