Rede de Inovação e Conhecimento

Enquanto estive em Inglaterra tive o prazer de representar algumas das organizações onde trabalhei em redes organizacionais interessadas na gestão de conhecimento (por exemplo o Henley KM Forum, a Knowledge and Innovation Network e outras).

Através dessas redes conheci organizações muito interessantes, pessoas que enfrentavam as mesmas alegrias e frustrações que eu sentia ao tentar implementar a gestão de conhecimento nas suas organizações, experiências bem sucedidas e outras com as quais muito aprendi.

Rede de Inovação e Conhecimento - logoAo participar em várias redes, tive também a oportunidade de sentir na pele o que funcionava e o que não funcionava na abordagem escolhida por cada uma delas. Senti que pertencer a algumas das redes trouxe verdadeiro valor acrescentado para as organizações que eu representava; a associação a outras era apenas uma óptima experiência pessoal mas que, honestamente, eu não vi ser traduzida em benefícios para a organização.

Com base em tudo isto, e ciente do facto de que as organizações em Portugal que querem avançar com a gestão de informação e conhecimento se sentem um pouco isoladas e/ou perdidas, há alguns anos que sonhava criar uma rede de organizações capaz de reunir o que de melhor experimentei nas redes inglesas.

Pois bem, o sonho tornou-se realidade e, através da minha empresa – Knowman -, estou hoje a lançar a Rede de Inovação e Conhecimento.

“A Rede de Inovação e Conhecimento suporta a resolução colaborativa de problemas e a partilha de experiências relacionadas com a gestão de conhecimento e informação. Aberta a organizações públicas, privadas e não governamentais, a Rede tem uma orientação prática, baseada nas questões concretas dos seus membros.”

É estranho como o sonho de há tantos anos consegue ser (ou tem de ser) resumido em tão poucas palavras.

A Rede não poderá funcionar com menos de 5 organizações-membro e é meu objectivo arrancar em Outubro com o primeiro evento para membros. É um objectivo ambicioso mas tudo farei para que se concretize.

Acredito na minha determinação mas, sobretudo, no mérito do modelo apresentado. Irei apostar na selecção criteriosa de candidatos, na dinamização da actividade da Rede, na adaptação dos temas às necessidades dos membros e na oferta de tempo de investigação e pesquisa para benefício das organizações-membro.

Terei certamente oportunidade de explicar aqui, numa outra altura, o que esteve por detrás do modelo escolhido para a Rede.

2 comments

  1. Sérgio Storch 8 Setembro, 2009 at 11:40 Responder

    Olá Ana, fiquei muito entusiasmado com sua iniciativa. Certamente teremos vários como nós te acompanhando.

    Um abraço

    Sérgio Storch

  2. Victoriano Nazareth 11 Setembro, 2009 at 00:10 Responder

    Estou ansioso e curioso para ver os resultados que essa rede nos irá revelar. Como não tenho nem represento nenhuma empresa, aguardo pelas revelações e experiências descritas.