Nos tópicos de criatividade e gestão do conhecimento

Foi com enorme prazer que ontem fiz uma apresentação para um grupo de pessoas, representantes de organizações bem diversas, que se deslocaram a Leça da Palmeira, às instalações da Associação Empresarial de Portugal para assistir ao seminário “Criatividade e Gestão do Conhecimento” organizado pelo CATIM (Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica) em nome do Cluster Formação para a Inovação Tecnológica e Empresarial da Rede de Centros de Recursos em Conhecimento.

A minha apresentação foi sobre a relação entre a inovação e a gestão de conhecimento. O tempo de que dispus mal deu para aquecer num tema que me é tão querido. Ainda assim fiquei contente por perceber que consegui descrever cenários que os presentes reconhecem e apresentar ideias e exemplos que sentem fazer sentido nas suas organizações.

As outras intervenções foram de:

  • António Andrade, da Universidade Católica Portuguesa, que falou sobre o papel da tecnologia na gestão da informação e do conhecimento, apresentando vários exemplos de tecnologias, muitas delas gratuitamente disponíveis ao público, que nos podem facilitar grandemente a tarefa de armazenar, partilhar e aceder à informação
  • André Castro, da Oficina de Inovação, que, entre outras ideias, elogiou a abordagem em Clusters adoptada pelo CRC
  • Arnaldo Santos, da PT Inovação, que apresentou uma série de projectos de eLearning em contexto organizacional
  • Gonçalo Lobo Xavier, da RECET (Rede dos Centros Tecnológicos), com uma apresentação tão divertida como atribulada (a tecnologia não estava nos seus dias) sobre o projecto Pense Indústria que visa encorajar as camadas mais jovens a optar por uma carreira em áreas técnológicas
  • Ricardo Pinheiro, do IKEA, que nos brindou com a descrição de imensos exemplos de inovação, todos eles apanhados na história da empresa e nas prateleiras das suas lojas.

Ficam aqui os slides que usei na minha apresentação (já sabem como os meus slides são minimalistas, mas ainda assim pode ser que sejam úteis).

Relacionado com o tópico da inovação e da relação com a gestão de conhecimento, não posso deixar de comentar algo que li ontem num livro e que me deixou com os cabelos de pé: escreve a autora que cabe à direcção do conhecimento da organização “a criação da inovação”. A criação da inovação? A criação da inovação? Como é que alguém faz isso? Como é que se cria inovação? E não: o livro não é uma tradução. E, tirando esta… coisa, até está a ser um livro bem interessante. Mas, sinceramente, o que pode alguém querer dizer com “criação da inovação”? Alguma ideia?

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