Numa altura em que preparo o evento “Organização 2.0: Ferramentas sociais nas organizações” é extremamente agradável ver mais pessoas a falarem e a atentarem na forma como as ferramentas sociais podem ser aproveitadas no contexto organizacional. E foi com particular agrado que, por intermédio do Ricardo Vidigal da Silva, encontrei um pequeno texto no Oje de dia 9 de Março onde o Artur Ferreira da Silva partilha a sua opinião sobre este tema. Vale a pena ler.
Deixo aqui uma pequena frase em jeito de aperitivo:
“as organizações devem adoptar internamente um cariz inovador em prol do seu desenvolvimento, através da utilização dos instrumentos da Web 2.0, para maximizar a colaboração, a inovação e a aprendizagem organizacional.”
Em 2007, Marc Rosenberg em Lisboa apontava cenários “beyond elearning” e Étienne Wenger fazia furor com as CoP (I.Equal-Ana Vale). Em Maio de 2009 “disparou” em Portugal o modismo da presença no Facebook ou no Linkedin (Startracker e PB Link de cariz nacional). Hoje o terreno parece pronto para a fertilização. Cuidemos de não cometer erros do passado e não deixar que “o faz de conta” e o “fait divers” avance sobre aquilo que é focal: aprender mais e melhor (modelo conceptual), inovar nos negócios e exportar.
Obrigada pelo seu comentário, Etelberto.
Concordo inteiramente consigo: tudo isto – as ferramentas sociais – só fazem sentido nas organizações se consideradas no seu papel de suporte às actividades estratégicas e operacionais. Se tal não acontecer, serão sempre encaradas como um modismo e uma distração daquilo que realmente interessa.
Espero poder frisar bem estes pontos durante o evento de dia 12. Assim como espero partilhar histórias do que acontece quando as coisas correm mal… e quando as coisas correm bem.
Ana, estou totalmente de acordo com o seu comentário. Se as ferramentas sociais foram implementadas “porque sim” ou “porque estão na moda”, então o resultado será mais um fracasso que o IT atirará para a “o negócio” e vice-versa. Felizmente existe uma discussão global e saudável sobre o conceito de Enterprise 2.0 bem como uma verdadeira preocupação em abordar o conceito para lá das buzzwords do momento (e evitando os erros e euforias do passado). É bom ver que em Portugal pelo menos algumas pessoas estimulam e contribuem para essa necessária discussão e reflexão.