DIM Bible - livesketch de Bauke Schildt

“D.I.M. Bible” na SHiFT 2010

Em 2008 assisti à SHiFT. Era um evento organizado por um grupo de carolas, sem fins lucrativos, sobre temas diversos e muito… edgy. Esperava pouco. Na altura viajei de Londres. Não me arrependi. Fiquei verdadeiramente impressionada com a organização e com a qualidade das apresentações. Houve vários momentos UAU; vi várias luzes acenderem-se na minha cabeça.

Este ano houve mais SHiFT e, bem mais perto, tive de estar presente. O tema deste ano foi DIY – Do it Yourself (Faça Você Mesmo) e o evento teve no lugar no Teatro Aberto ontem e anteontem.

O primeiro dia sofreu bastante, em termos de organização, com o cancelamento dos voos que impediu a presença de vários oradores. Para além disso, as apresentações não me inspiraram tanto como as da edição anterior. Ainda assim, devo destacar:

  • o workshop de Ricardo Tomé da RTP que falou de Mobile Journalism
  • a apresentação de Kushtrim Xhakli que partilhou como, nos últimos anos, tem lutado contra a rigidez governamental e a corrupção no Kosovo, criando canais alternativos para formação ao longo da vida
  • a apresentação de Andrea Vascellari que, com uma energia fora do vulgar, falou de como as empresas podem construir uma identidade e se podem destacar.

Devido a compromissos familiares, não tinha planeado estar presente no segundo dia da SHiFT. No entanto, o Pedro Custódio lançou-me um desafio à última da hora, desafio esse que não pude recusar.

“Queres vir apresentar amanhã? Falas de gestão de conhecimento. Podes usar slides de outras apresentações que tenhas feito.”

Mas claro que eu não podia fazer isso:

  1. isso não seria um verdadeiro desafio 🙂
  2. o tema não encaixava no tema do evento – DIY
  3. os participantes não me pareciam o tipo de se irem interessar pelo tópico da gestão de conhecimento naquele contexto.

Assim, decidi falar sobre a minha experiência de fazer eu mesma o KMOL e, no fundo, todo o percurso que hoje me permite ter a Knowman e fazer aquilo de que mais gosto.

O título da apresentação foi “D.I.M. Bible” (D.I.M. = Doing It Myself). Deixo aqui os slides para quem estiver interessado. Os primeiros slides pouco dizem a quem não esteve presente mas os últimos sete slides podem ter interesse: listam o que me ajudou a D.I.M..

Graças à minha apresentação, acabei por conhecer pessoas muito interessantes e por assistir a mais algumas apresentações. Destaco a de Yasmina Haryono e Rui Madeira da qual recolhi algumas ideias interessantes (nomeadamente a de “identity blobs” e de “shapeshifting”). A apresentação de Simone Cortesi sobre o projecto OpenStreeMap ao qual aconselho vivamente uma visita.

Dou os parabéns à organização e agradeço imenso ao Pedro Custódio pela oportunidade de ser também parte do programa do evento. Foi uma honra. Fico à espera da próxima SHiFT. Quando será? 2011? 2012?

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