Um dos grandes receios das organizações quando se fala de redes sociais é o da redução de produtividade. Na verdade, as organizações temem que, se permitirem aos seus colaboradores aceder a sites sociais durante o horário de trabalho, a produtividade diminua.
Na minha opinião, se os colaboradores não quiserem trabalhar, vão encontrar qualquer desculpa. E a verdade é que os sites sociais podem:
- ajudar os colaboradores a conseguir respostas mais rápidas às suas questões
- dar-lhes ideias para novos produtos
- ajudá-los a descontrair durante uns minutos (quem consegue trabalhar concentrado durante 8 horas por dia?).
Recentemente, através do LinkedIn, recebi um pedido de opinião sobre se os sites sociais prejudicam a produtividade dos colaboradores se usados durante o horário de trabalho. A pergunta foi-me dirigida pela Tina Andrade, actualmente redactora-chefe da revista Ser Mais, a revista oficial da Associação Brasileira de Desenvolvimento Comportamental (ABDCOM).
Deixo aqui reprodução do texto de Tina Andrade mas o melhor é mesmo ler o texto integral que a Tina gentilmente cedeu ao KMOL. Veja-o aqui.
Coincidindo com a sua passagem por Portugal, Don Tapscott cedeu uma entrevista ao Público. A entrevista é toda ela bastante interessante mas não posso deixar de destacar uma passagem muito interessante relacionada com o tema do texto acima:
“Se os jovens estão no local de trabalho a desperdiçar tempo no Facebook, isso não é um problema de tecnologia. É um problema de fluxos de trabalho, motivação, supervisão. A minha geração não entende a cultura de colaboração, não entende as novas ferramentas e não entende a nova geração. Os blogues, redes sociais, wikis são o novo sistema operativo das empresas.”