Ferramentas sociais nas organizações: o evento, o balanço e os receios

O evento “Organização 2.0: Ferramentas sociais nas organizações” terminou. Foi já no dia 12 de Maio mas só agora consigo tempo para aqui registar o que fica depois do evento terminado.

Depois de tantos dias a trabalhar para que se tornasse possível, quase dá pena que tudo acabe ao final de poucas horas. O tempo nunca chega para dizermos tudo o que queríamos, nem para todas as conversas que planeáramos. O equilíbrio entre o tempo de exposição de conceitos e exemplos e o tempo de debate é um ingrediente mágico que ainda não consegui descobrir.

Ainda assim, e apesar das muitas ideias de melhoria que os participantes deixaram, o sentimento generalizado foi de satisfação. Para alguns o evento excedeu as expectativas; para outros igualou a aposta que fizeram quando decidiram participar.

Para mim ficou o sentimento de ter colocado em contacto 23 pessoas de vinte organizações diferentes; de ter partilhado exemplos que servirão para explorações futuras; de ter melhorado a minha perspectiva sobre a realidade das organizações em Portugal quanto à utilização de ferramentas sociais.

Confirma-se que as organizações hesitam em avançar porque:

  • desconhecem o potencial das ferramentas sociais dentro das organizações
  • não sabem por onde começar
  • receiam que a utilização das ferramentas sociais na organização reduza a produtividade
  • têm receios relacionados com a segurança da informação.

Sei que o potencial é imenso; que há passos que se podem seguir que facilitam o percurso; que os receios podem ser eliminados com um conjunto de estratégias e acções. Espero que a mensagem tenha passado para quem esteve presente e que destas pessoas passe também para os colegas que podem ajudar a tornar a utilização das ferramentas sociais uma realidade na sua organização.

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