Através do Rui Costa descobri uma ilustração fantástica com dicas sobre como tirar o máximo partido de um congresso ou seminário.
A ilustração foi criada pelo FutureSimple.com e remeteu-me para uma questão interessante que é a da gestão de conhecimento pessoal.
Na verdade, e apesar de o KMOL se concentrar essencialmente nas questões organizacionais, a gestão de conhecimento faz total sentido do ponto de vista pessoal. Como é que nós, indivíduos, criamos conhecimento? Como aprendemos? Como guardamos e salvaguardamos esse conhecimento? Que sistemas e processos temos para aceder a esse conhecimento? Como somos capazes de o utilizar na altura certa?
Pois bem, a ilustração acima sugere algumas formas de ajudar com estas questões.
E uma dessas ideias, a de escrevermos notas nos cartões de visita que recebermos, foi algo que me foi sugerido já aqui há uns anos pelo David Gurteen e que ainda hoje faço. Quando conheço alguém que me dá um cartão de visita, tento:
- sumariar as ideias principais da conversa no verso do cartão
- incluir alguma coisa que fiquei de fazer para aquela pessoa, ou
- capturar alguma ideia que me tenha ocorrido durante a nossa conversa.
E se adquirirmos esse hábito, rapidamente concluiremos que o devemos ter em consideração quando desenhamos os nossos próprios cartões de visita: pode ser importante abdicar de grafismos mais ousados e deixar espaço para que, quem receber o nosso cartão, possa tirar as suas anotações.
Também se pode ir mais além e explicitamente convidar as pessoas a escrever no seu cartão incluindo uma ou duas questões tais como “onde o/a conheci?”, “porque me quero manter em contacto com ele/a?”, etc..