A importância da correcta interpretação de dados no processo de mudança

Seguindo a sugestão do Ferdinand Dvorsak (aqui), ouvi a palestra de Thomas Goetz no TEDMed em Outubro 2010.

Na sua palestra, intitulada “It’s time to redesign medical data”, Goetz, ele próprio formado em saúde pública, questiona porque é que os relatórios de análises clínicas não são desenhados a pensar na pessoa mas sim nos médicos.

Coloco aqui o vídeo desta palestra a que vale a pena assistir e destaco abaixo alguns dos pontos pelos quais considero esta palestra, aparentemente dirigida a profissionais do sector da saúde, totalmente relevante para os profissionais de qualquer sector.

  1. A mudança cultural / de atitudes acontece quando as pessoas sentem que são capazes de fazer o que é necessário para mudar (não necessariamente quando lhes é transmitida uma sensação de medo e, acrescentaria eu, quando lhes é mostrada a recompensa pela mudança).
  2. Para que as pessoas consigam decidir se são, ou não, capazes de mudar, precisam de saber qual a mudança que lhes é pedida.
  3. Os passos necessários para a mudança podem variar muito de pessoa para pessoa, e nada melhor do que ser capaz de personalizar o aconselhamento dado. Isso requer dados personalizados.
  4. Hoje em dia não há propriamente falta de dados. Falta, no entanto, a possibilidade de os apresentar de forma inteligível e apelativa para os receptores.
  5. O interrelacionamento de dados é extremamente importante.

Como é que nas nossas organizações estamos a explicar às pessoas os passos necessários para as mudanças que queremos instituir? Como estamos a apresentar os dados que lhes queremos transmitir?

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