De cima para baixo ou de baixo para cima: abordagens e geografias

Foi já em Outubro que tive o prazer de apresentar no TEDxCoimbra. Um prazer especial pela importância do evento, pelo tema que me foi permitido escolher e por ser na minha terra natal.

Os vídeos das apresentações ficaram agora disponíveis pelo que gostava de partilhar aqui o da minha. A razão é simples: não só tem imenso a ver com os temas centrais do KMOL – mudança cultural e gestão de conhecimento – mas também porque explica as motivações por trás do próprio KMOL. Espero que gostem!

À semelhança de outros TED(x), o TEDxCoimbra trouxe-nos apresentações de grande qualidade. As que considero de maior qualidade e mais relacionadas com a temática deste site são:

  • António Figueiredo – Por uma Ecologia dos Saberes
  • Vasco Otero – Do sonho ao projecto

Todos os vídeos estão disponíveis no site do evento.

Já agora, não posso deixar de agradecer e apontar para uma referência muito simpática e elogiosa que o Felipe Perez fez na minha apresentação no seu blog. Nela, ele faz até um pequeno resumo do que eu disse pelo que, se não tiverem tempo, para ver o vídeo…

4 comments

  1. Ferdinand 13 Janeiro, 2011 at 13:50 Responder

    Wow!!!!

    E nos deixaste sem o menor traço de que eras uma TEDSTER!

    Parabéns e mais Parabéns.

    Confesso, bastante envergonhado, que morro de inveja!

    Forte abraço

    Ferdinand

  2. Ferdinand 13 Janeiro, 2011 at 16:48 Responder

    Intrigante perceber que empresas do dito primeiro mundo sofrem com quase que um engessamento, refratárias às mudanças que hoje já se fazem necessárias.

    Isso decerto é resultado de cultura e forte apego às tradições. Tenho a impressão que esse aspecto é bem mais brando por nossas parágens tupiniquins.

    O que acham outros leitores?

    • Ana Neves 17 Janeiro, 2011 at 10:28 Responder

      Apesar da provocação que aqui deixou e que eu ecoei através do Twitter e do Facebook, ainda não houve respostas pelo que vou dar uma opinião muito pessoal.

      O meu conhecimento da realidade brasileira é ainda algo reduzido mas tenho conhecimento da forma de estar e agir das empresas portuguesas e inglesas. Aquilo que eu penso é que não tem tanto a ver com o país (ou o continente ou o estado de desenvolvimento da ecónomia) mas com o sector, com a dimensão e com o tipo de direcção da organização. As organizações públicas e financeiras, por exemplo, tendem a ser muito mais conservadoras e hesitantes na altura da mudança. Por seu lado, as organizações maiores têm mais dificuldade em mudar – isto aliás, coincide com as leis da física: é bem mais fácil girar uma pequena roda de bicicleta do que uma grande roda de trator.

      Finalmente, nem o sector nem a dimensão chegam para parar ou motivar a mudança de uma organização que tem uma direcção a puxar no sentido inverso. As características, prioridades e estratégia das pessoas de uma direcção fazem toda a diferença.

      Estou sozinha nesta forma de pensar? O que pensam os outros?

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