Foi já em Outubro que tive o prazer de apresentar no TEDxCoimbra. Um prazer especial pela importância do evento, pelo tema que me foi permitido escolher e por ser na minha terra natal.
Os vídeos das apresentações ficaram agora disponíveis pelo que gostava de partilhar aqui o da minha. A razão é simples: não só tem imenso a ver com os temas centrais do KMOL – mudança cultural e gestão de conhecimento – mas também porque explica as motivações por trás do próprio KMOL. Espero que gostem!
À semelhança de outros TED(x), o TEDxCoimbra trouxe-nos apresentações de grande qualidade. As que considero de maior qualidade e mais relacionadas com a temática deste site são:
- António Figueiredo – Por uma Ecologia dos Saberes
- Vasco Otero – Do sonho ao projecto
Todos os vídeos estão disponíveis no site do evento.
Já agora, não posso deixar de agradecer e apontar para uma referência muito simpática e elogiosa que o Felipe Perez fez na minha apresentação no seu blog. Nela, ele faz até um pequeno resumo do que eu disse pelo que, se não tiverem tempo, para ver o vídeo…
Wow!!!!
E nos deixaste sem o menor traço de que eras uma TEDSTER!
Parabéns e mais Parabéns.
Confesso, bastante envergonhado, que morro de inveja!
Forte abraço
Ferdinand
Ana
Acabo de assistir tua palestra.
Sacrificando meu horário de almoço.
Muito boa!
mais Parabéns!
Intrigante perceber que empresas do dito primeiro mundo sofrem com quase que um engessamento, refratárias às mudanças que hoje já se fazem necessárias.
Isso decerto é resultado de cultura e forte apego às tradições. Tenho a impressão que esse aspecto é bem mais brando por nossas parágens tupiniquins.
O que acham outros leitores?
Apesar da provocação que aqui deixou e que eu ecoei através do Twitter e do Facebook, ainda não houve respostas pelo que vou dar uma opinião muito pessoal.
O meu conhecimento da realidade brasileira é ainda algo reduzido mas tenho conhecimento da forma de estar e agir das empresas portuguesas e inglesas. Aquilo que eu penso é que não tem tanto a ver com o país (ou o continente ou o estado de desenvolvimento da ecónomia) mas com o sector, com a dimensão e com o tipo de direcção da organização. As organizações públicas e financeiras, por exemplo, tendem a ser muito mais conservadoras e hesitantes na altura da mudança. Por seu lado, as organizações maiores têm mais dificuldade em mudar – isto aliás, coincide com as leis da física: é bem mais fácil girar uma pequena roda de bicicleta do que uma grande roda de trator.
Finalmente, nem o sector nem a dimensão chegam para parar ou motivar a mudança de uma organização que tem uma direcção a puxar no sentido inverso. As características, prioridades e estratégia das pessoas de uma direcção fazem toda a diferença.
Estou sozinha nesta forma de pensar? O que pensam os outros?