Um dos primeiros textos publicados aqui no KMOL, no dia 1 de abril de 2001, foi uma entrevista a Verna Allee.
Nessa entrevista, Verna falou de redes de valor, de valor intangível, de partilha de conhecimento e de teletrabalho. Sim, é verdade!, de teletrabalho.

No primeiro episódio da série C do podcast KMOL, Ana Neves recorda algumas passagens dessa entrevista que, como se verá, ainda se revela bastante atual.
“Através das suas respostas ficamos a conhecer a sua opinião no que diz respeito à aplicação de algumas das ideias e conceitos apresentados no seu livro The Knowledge Evolution: Expanding Organizational Intelligence. Pudemos ainda ficar a saber qual a sua posição face ao teletrabalho e que argumentos utiliza para convencer uma organização de que o investimento que fizer se traduzirá num aumento de conhecimento colectivo.”
Ouça o episódio
Aqui mesmo, fazendo play na caixa abaixo, ou na sua plataforma preferida – Anchor.fm, Spotify, Google Podcasts, Apple Podcasts, entre outras.
Referências
- Entrevista a Verna Allee no KMOL
- Texto de Ana Neves sobre teletrabalho (em inglês)
- Livro The Knowledge Evolution: Expanding Organizational Intelligence (Butterworth-Heinemann, 1997)
- As várias entrevistas referidas estão todas disponíveis aqui
Sobre o podcast o valor do conhecimento é uma questão de cultura de equipa de sucesso colectivo e não tanto individual. É algo que se treina com a sensação de pertença e plenitude o que deixa as pessoas satisfeitas e em contacto com a natureza e os outros. Pode- se conseguir com meditação com cultura de partilha e benefício mutuo embora a sociedade se centre na competição até dentro da empresa, entre homens e mulheres etc. O livro terceira vaga de Alvin Toffler é de 1980 a socialização do trabalho à distância e seus efeitos sociológicos já ali estavam descritos.
Curioso o fato de um artigo que foi escrito em 1997 refletir ou impactar de maneira tão forte as vivências atuais. Isso também acontece comigo, artigos que escrevi há uma ou duas décadas, parece que foram escritos no momento atual. Minha conclusão me remete pensar que a informática evoluiu à jato, mas o Ser Humano tem o seu tempo de maturação mais lento e que bom que é assim.